Já falamos por aqui sobre o uso dos vídeos como uma eficaz ferramenta de informação e divulgação, mas hoje vamos falar de um tipo específico de vídeo: a animação ou motion graphics.
Vídeos motion graphics, também conhecido como motion design, design de animação e videografismo, é uma técnica que mistura design (layout, fontes, cores, arte…), animação (2D ou 3D), vídeo e áudio.
Apesar de ser a nova tendência do mercado, o motion graphics é uma técnica antiga utilizada no cinema desde George Meliés. Obviamente esse recurso ganhou novos horizontes com o surgimento dos softwares e aumentado significativamente com ampliação do seu uso das telas do cinema para a televisão, publicidade e internet. Vamos falar aqui sobre alguns estilos:
2D – Animações 2D (duas dimensões) é a mais antiga e tradicional forma de animação que você conhece. Os desenhos da sua infância são animações 2D!!! Antigamente o processo era feito frame a frame, ou seja, cada quadro do filme era desenhado, pintado no Animation Cels, fotografados no cenário e, então, copiladas em sequência. Hoje, tudo isso é feito através de softwares e o processo é muito mais rápido.
3D – A animação 3D (tridimensional) permite trabalhar o conteúdo em uma perspectiva a 360º num espaço virtual, dando volume, ângulos e texturas mais realistas. Referência aqui, aqui e aqui.
As animações são divididas em diversas sub-categorias, aqui vamos mostrar algumas:
Flat Design – animação em 2D, muito usada em infográficos, as cores são sólidas com poucos efeitos de sombra ou degrade, “simplicidade” no layout e poucos efeitos. O destaque fica par a combinação das cores e o uso da tipografia. Referência aqui e aqui.
Whiteboard – a inspiração vem dos professores que desenham ou escrevem os ensinamentos e dicas nos quadros, fazendo uma clara associação com as transmissões de ideias e conteúdos com os quais já estamos acostumados. Referência aqui.
Motion Type ou Kinetic – Nesse formato de animação o texto/tipografia é o destaque. Os textos são inseridos de forma a deixar a mensagem clara e dinâmica, seguindo um ritmo pré-estabelecido. Referencias aqui e aqui.
Colagem – Sobreposição e uso de várias imagens recortadas, misturando imagens e texturas, lembrando muito o surrealismo. Referências aqui, aqui e aqui.
Planejamento do vídeo
Agora que você já entendeu um pouco mais sobre a animação, é importante conhecer o processo.
Hoje é possível fazer cursos e, até mesmo, contratar serviços onlines e criando sua própria animação. Aí entram questões importantes: budget e retorno esperado. É exatamente nesse momento que precisa fazer a famosa lista de “prós” e “contras” e decidir se investe em uma animação que atenda suas necessidades iniciais, mas que seja limitada nos quesitos de personalização e arte OU investir em uma animação dentro dos valores e identidade da empresa, imprimindo uma linguagem audiovisual que “converse” com seu estilo.
Seja lá o que decida, existem etapas importantes do processo de uma animação que não devem ser puladas, pois isso interfere diretamente na eficácia de sua produção e do retorno esperado. É algo que exige muito trabalho, tempo e planejamento.
Etapas para a produção do vídeo
01 – Defina o tema, separe referencias e as informações da identidade visual da empresa e público-alvo. Explique para a produtora o que precisa e o resultado esperado.
02 – O roteirista munido de todas as informações vai escrever o roteiro dentro do tempo pré-definido. Para atingir seu objetivo, independentemente do tipo/estilo de animação, vê precisa ter um ótimo roteiro!
03 – A partir do roteiro e do estudo da identidade visual da empresa começa a etapa de criação de toda a arte que será usada. Paralelamente, a locução e trilha também estão sendo desenvolvidas.
04 – Agora, entra o profissional de animação, que vai dar “vida” ao conteúdo.
05 – O editor faz a junção de todo o material.
06 – Finalização do vídeo e entrega.
Agora, mãos a obra!
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